31 de dez. de 2009

Sensações-3

Estou cega.

Meu homem colocou uma venda em meus olhos.

De veludo preto.

Delicadamente.

"É uma surpresa", disse ele.

E eu me deixo levar.

Eu sou dele.

Ele faz de mim o que quer.

Meu macho.

Sinto o carro andar pela cidade.

No som, uma música romântica.

Para embalar o jantar romântico que ele me pagou.

Meu aniversário

Já imagino onde ele está me levando.

O carro para. Ele fala com alguém. Um porteiro?

Eu sabia. Um motel.

Bem coisa dele.

Do meu macho.

Ele leva o carro até a garagem do quarto. Para, fecha a garagem, abre a minha porta e pega minha mão.

Delicadamente ele me conduz.

Abre a porta do quarto.

A minha primeira sensação é o cheiro.

Não aquele cheiro de eucalipto de desinfetante de motel barato.

Patchouli. E Almíscar. Miturado com o quê? Canela??

Interessante.

A música é suave, romântica, do jeito que eu gosto.

Ele me leva até o meio do quarto e tira minha venda.

Velas perfumadas. Muitas. Todas acesas.

No chão e na cama, pétalas de rosas.

Vermelhas, cor da paixão.

Na mesa, um balde com uma garrafa de champanhe. Na cama, um prato com morangos.

A sobremesa.

Ele me serve uma taça de champanhe.

Brindamos.

Ele, brinda ao meu aniversário. 

Eu brindo por que serei dominada por um macho em pouco tempo.

E não fico esperando muito.

Em menos de cinco minutos já estamos nús.

Tomamos uma ducha e vamos para a cama.

Molhados.

Cheirando a sexo.

Sexo romântico no início e selvagem no final.

Sua lingua me explora, ao mesmo tempo em que faço de conta que seu membro é um sorvete.

Duro. Rijo. Másculo.

Só paro de chupar quando sinto o gozo chegando... 

Profundo, delicioso... subindo de minhas entranhas.

Deito na cama. Ele me penetra delicadamente, como deve ser no início.

Engulo aqueles quase 20cm de pica até o talo. E sei que ele gosta disso.

O movimento começa. E meu gozo começa a chegar junto com ele. Ah, essa mistura de cheiros...

Patchouli, Almíscar, canela e sexo.

E do suor do meu macho, fazendo o que mais gosta.

Outro gozo. Mais intenso. Mais duradouro...

Ele deita ao meu lado. Eu sei o que ele quer.

Sua vara aponta para o teto. Eu subo em cima dele, de costas para ele.

Posiciono sua pica na minha xana e desço... bem devagarinho...

Sentido aquela pica me preencher.

Chego ao final. Rebolo um pouco para sentir toda aquela carne dentro de mim.

Subo novamente, até deixar só a cabecinha dentro. E desço de novo.

Ele começa a regular a velocidade, me puxando a cintura.

E eu obedeço.

Eu tenho que obedecer o meu macho.

Ele me dá um tapa na bunda. É o sinal.

Eu saio de cima dele e fico de quatro.

Ele me penetra novamente.

Agora é o verdadeiro troglodita.

E eu gosto disso.

Por que ele é macho. O meu macho.

Agora é a hora da fêmea servir ao seu macho. E eu sirvo direitinho...

Até que eu sinto ele parar, seu pau latejar e me inundar de porra.

O meu presente.

O leite do meu macho.

2 comentários:

andre XP-80 (dé) disse...

hmmm q tesao esse texto....ficou ainda mais ouriçado ....vc sabe mexer mesmo com os desejos de um homem querida...

bjaum carinhoso e molhado

Anika disse...

experiência, meu caro... experiência... ;o)