27 de dez. de 2004

Tá difícil...

Eta semaninha difícil...

Essa história do natal cair num final de semana fudeu comigo... Estou desde quinta sem fazer uma porra de um programa...

O máximo que eu consegui até agora foi fazer um babaca gozar o teclado na sala Bissexuais do Bate-Papo do UOL... acho que não faz nem quinze minutos...

A porra do telefone tá ligado, o anúncio tá publicado... mas cliente que é bom, necas...

Acho que vou ter que me contentar com meu vibrador... de novo!!!! :o(

suspiros...

Beijos chateados da Anika...

24 de dez. de 2004

Natal... folga na zona!!!

É... realmente a semana do Natal não é boa para quem faz programas...

Pelo segundo ano consecutivo tive poucos contatos nesta semana. De uma média de dois programas por noite, nessa semana fiz apenas três. E ainda assim em noites alternadas.

Essa é uma semana que me é particularmente triste, pois lembro-me muito de minha família.

Hoje, dia 24/12, é o único dia em que o Mark (o meu amigo do post abaixo) não abre sua casa, nem sua agência, para atender clientes. A maioria das garotas volta para suas cidades para passar a noite de natal com suas famílias. As solitárias (como eu) e aquelas que não puderam viajar por algum motivo acabam participando de um jantar especial oferecido pelo Mark, junto com os funcionários da casa. Já sei que seremos cerca de dez garotas à mesa, chorando juntas suas saudades. Pelo menos temos um consolo. Nesta data o Mark sempre abre garrafas e mais garrafas de um bom vinho. Este ano teremos vinhos chilenos à vontade. Sei disso por que ele me encarregou de fazer as compras de bebidas. Junto com o vinho, algumas garrafas de whisky Johnny Walker Red Label, cerveja e refrigerantes à vontade.

No ano passado ainda fiquei observando as garotas à mesa. A maioria veio do interior, principalmente de Minas, São Paulo e Goiás. A maioria só tinha bebido vinho de garrafão, daqueles bem baratos, ou cachaça. Uma delas, muito bonita e com um corpo escultural, era recém-chegada e sem muita experiência no assunto. Acabou misturando todas as bebidas a que tinha direito. Por volta das duas da manhã ela já tinha passado por todas as fases da bebedeira típica quando apagou. Ainda tive que levá-la ao pronto-socorro, onde ela ficou até o outro dia tomando soro e glicose na veia. Ontem ainda falei com ela sobre o assunto, quando demos boas risadas do acontecido. Hoje ela é uma das principais atrações ($$$) da casa. Na realidade, ela entrou no meu lugar, quando passei a ser eventual.

Mas, é isso... Daqui a pouco vou começar a me preparar para a ceia. Ainda tenho que levar algumas coisas para a casa antes de começar tudo.

Para quem ler este post, um Feliz Natal!!!

Beijos.

16 de dez. de 2004

Anúncios de jornais e outras formas...

"Anika*, 23, loira, sensual, fogosa, satisfaço todos os seus desejos. Atende eles/elas/casais. A partir de R$ xxx. Ligue 9999-9999"

Esse é o meu anuncio. É por ele que chegam boa parte dos meus clientes. No entanto, esta não é a minha única fonte.

Uma boa fonte é a rede de relacionamento que montei com os funcionários das portarias dos principais hotéis da cidade. Em troca de uma comissão, eles me indicam para os hóspedes que procuram garotas de programas. Ontem à noite ainda fiz um programa num dos hoteis mais luxosos da cidade, conseguido desta forma. Como eu ofereço uma comissão maior do que outras garotas (além do meu preço ser maior), eles acabam dando preferências para mim.

Mas isso não é tudo...

Um grande amigo meu tem uma espécie de agência, com várias meninas cadastradas. Seus clientes são executivos, empresarios, políticos. Enfim, o pessoal da grana gorda. Em troca de uma comissão, ele me repassa clientes. No entanto, não faço parte do quadro fixo da agência, ou seja, não tenho nenhuma obrigação (ou melhor, rabo preso) com ele, nem devo nada à ele, como a maioria das meninas agenciadas. Normalmente ele me repassa clientes estrangeiros, pois falo inglês e espanhol fluentemente. Pagamento normalmente em dólares ou euros.

Este meu amigo também tem um casa, localizada num bairro elegante, com todas as comodidades necessárias para o atendimento à este tipo de cliente. No térreo, um bar muito bem montado, com várias mesas e um pequeno palco onde as garotas se apresentam. No andar superior, sete suítes onde as garotas exercem suas funções. Cada quarto possui uma cama ampla e, num pequeno armário, vários apetrechos (camisinhas, lubrificantes, óleos diversos, vibradores, chicotes, máscaras, algemas...) à disposição. Nesta casa eu sou uma espécie de "reserva", ou seja, apenas vou quando uma das garotas está doente ou impossibilitada de atender. Já fui "fixa", mas é desgastante. Numa noite de sexta-feira (o dia de pico), eu atendia de quatro a seis clientes, começando por volta das 20:00hs até quase o dia amanhecer. No entanto, o ganho financeiro era também maior.

Quanto à cobrança, tenho três preços, dependendo do grau de exclusividade.

Primeiro, o mais comum, ou seja, por hora. Neste caso, sempre faço negócios com um tempo mínimo de duas horas... se o cara desmaiar depois da primeira, não posso fazer nada.

Depois, tem a exclusividade noturna, ou seja, passo toda a noite com o sujeito, até amanhecer ou até ser dispensada. Nesta modalidade, cobro o equivalente à quatro horas.

Por fim, tem a exclusividade total. Normalmente sou contratada por empresários ou políticos como acompanhante "full-time". Posso atuar como guia, secretária, tradutora (no caso de estrangeiros) etc. E como "amante", é claro. Cobro o equivalente à oito horas por dia, mais todas as despesas. Quem faz os contatos e a cobrança é este meu amigo, através de sua "agência de modelos"...

Estes últimos são os contratos mais divertidos, pois pode acontecer de tudo. Já tive que viajar para São Paulo com um israelense, para Brasília com um americano... Até já passei uma semana em um hotel de luxo numa praia famosa de Florianópolis com um espanhol... minha única função era aproveitar todo o conforto e estar a disposição para quando ele quisesse transar comigo, na hora que ele quisesse, o que ocorreu várias vezes.

E assim vamos levando...

Beijos...

(* Como já disse, este não é o meu "nome de guerra ". O resto do anúncio é real)

9 de dez. de 2004

Rotina de uma call girl

Hoje eu resolvi contar como é mais ou menos o meu dia. Vou começar agora, quarta-feira, 10:30hs... e vou preencher este texto à medida que o dia pasar...

Quarta-feira...
10:30hs - Acabei de acordar, descansando de mais uma noite de labuta... O dia amanheceu feio, chuvoso. Levanto e me preparo para ir para a academia. Afinal, tenho de cuidar da minha mercadoria, ou seja, meu corpo. Antes, ligo o computador e dou uma olhada nos e-mails. Vou deixar o computador ligado e vou escrevendo este post à medida que o dia for passando.

13:00hs - Após malhar uma hora, comi um lanche rápido no restaurante natural da academia, à guisa de almoço... Lembro-me que tenho que pagar algumas contas. Toco-me para o banco...

18:00hs - Estou de de volta ao meu apartamento. Ligo o computador e dou uma olhada no blog. Nenhum comentário aos meus dois primeiros posts... acho que ninguém descobriu ele ainda.

18:30hs - Acabo de sair do banho, usando apenas um robe de seda. Passo creme hidratante por todo o corpo, para que a pele fique bem macia ao toque. Os meus clientes adoram. Dou especial atenção para os seios e coxas.

19:00hs - Já estou pronta para o batente. Maquiada de forma discreta, porém sensual. Uma blusa de cotton justa, branca, mostra os contornos do meu corpo. Meus seis são valorizados pela blusa e pelo sutiã tipo "wonderbra" que uso. Uma mini saia, preta, mostram minhas coxas bem torneadas. Perto dos meus pés, uma sandália salto 10, pronta para ser calçada. Sento no computador e começo a navegar na internet, esperando o telefone tocar. Tenho dois celulares. Um é para meu uso pessoal. O outro é o que está impresso no anúncio do jornal, publicado todos os dias. Este celular é trocado a cada três meses. Pura medida de segurança.

20:00hs - Já atendi duas ligações. A primeira o cara queria que eu fosse até outra cidade, cerca de 100km de distância. Mandei ele procurar alguém mais perto. A segunda não foi fechada por que o cliente achou muito caro. Agora, me digam uma coisa... Vale a pena eu sair do meu apartamento para ir atender um cliente que se dispõe a pagar uma mixaria??? Não. Eu me valorizo. Sei que cobro caro. Mas o material (e a forma como ele é usado) compensa.

20:40hs - Acabei de fechar um encontro. Num hotel a cerca de 10km daqui. Depois eu conto... Fuiii.

quinta-feira
03:30hs - Já estou em casa de novo... Estou cansada, mas vou ver se consigo digitar algo ainda. Vamos por partes...

O primeiro cliente (o do hotel) era o típico viajante... estava na cidade para uma série de reuniões e a fim de uma noite de sacanagem longe da mulher... ou seja, cliente típico. Como era um cara bem apessoado e com um bom papo, resolvi dar pra ele um tratamento especial: uma cavalgada que é a minha especialidade. Coloquei-lhe uma camisinha sabor hortelã e comecei com um boquete para deixá-lo animado. Depois parti para o ataque. Deite-o de costas na cama e literalmente engoli sua pica. Me especializei em fazer movimentos alternados, às vezes lentos, às vezes mais rápidos. Ao mesmo tempo, contraio os músculos da vagina e levo o sujeito à loucura. Não deu outra. O cara gozou gemendo de um jeito que parecia que não gozava à um século... Como eu tinha fechado com ele um período de duas horas, esperei calmamente o cara se recuperar. Enquanto isso ficamos conversando, ao mesmo tempo que eu acariciava o seu corpo (até em boa forma para um cara com quase quarenta anos...)

Quando ele estava recuperado, coloquei-lhe outra camisinha e fiz mais um boquete para ele ficar em ponto de bala. Aí fiquei de quatro na cama e pedi para ele me penetrar por trás... Adoro essa posição também. Só estranhei que ele se contentou apenas com uma transa comum, nem fazendo referência à um anal. Quando ele acabou, eu já tinha gozado duas vezes. Descansei um pouco, tomei uma ducha rápida, me vesti e saí. Como já tinha cobrando ANTES de tudo, deixei ele dormindo...

Ainda no saguão do hotel, o celular tocou... Outro cliente. Como o apartamento dele era próximo, resolvi aceitar. Fiz até um desconto para o cara, já que ele me pediu uma foda rápida.

Cheguei ao apartamento perto da meia-noite. Me anunciei e ele permitiu a minha subida. Era um apartamento comum, apenas com mobílias modernas. Rapidamente acertamos a parte comercial e o cara me levou para o quarto. Ele realmente estava com pressa, pois arrancou minhas roupas rapidamente e despiu-se. Só deu tempo para colocar-lhe uma camisinha. Ele me agarrou num papai-e-mamãe mesmo, sem muita firula... Apesar da pressa, o cara levou um bom tempo até gozar, o que me levou à outro orgasmo delicioso. Quando ele acabou, notei que ele não teria mais gás para uma segunda...

Saí do apartamento por volta das duas da manhã. No caminho para casa passei em frente à uma boate e resolvi entrar, pois poderia arranjar mais alguma coisa lá dentro.

Fiquei lá cerca de uma hora. Alguns homens me abordaram, mas quando me revelei como profissional, cairam fora. Ora essa... se querem puta barata que vão procurar na zona, não numa boate de bom nível.

Então é isso... até que saiu um relato mais ou menos... vou me deitar agora...

Até o próximo post...
PS: estou postando só agora, na quinta-feira, 20:15, por que quis dar uma revisada... Já estou arrumada, esperando clientes... até agora nenhuma ligação... Quem sabe vc me liga???
Beijos.

7 de dez. de 2004

Um pouco sobre mim e outras coisas...

Como já disse, não irei dizer o meu nome e nem os dos meus cliente. Até o nick com o qual assino os meus posts (Anika) é o apelido de uma antiga colega de escola primária.

No entanto, algumas informações eu passo com prazer...

Vou começar me descrevendo: Tenho 1.75 de altura, 55kg, 95 de busto, 65 de cintura e 90 de quadril. Minhas pernas são longas e bem torneadas às custas de muita malhação. Meus seios são fartos e frimes, sem serem grandes (e sem silicone, o que é muito importante... ahahahahah). Barriguinha reta, bum-bum empinadinho, marquinha (no diminutivo mesmo) de biquini no corpo levemente bronzeado. Meus olhos são castanhos claros, quase mel.

Os meus cabelos são um capítulo à parte... Sua coloração natural é castanho claro. Já os usei longos, chanel, curtos, pretos, vermelhos, loiros, com luzes, reflexos e tudo o mais que o cabeleiro inventar... Atualmente tenho eles pintados de loiro e com o corte curto, quase um chanel.

Tenho 24 anos e sou filha única de um industrial e de uma advogada, ambos falecidos num desastre automobilistico quando eu tinha 18 anos. Trocando em miúdos, isso quer dizer que eu não precisaria trabalhar pelo resto da minha vida, levando-se em conta as propriedades (casas, apartamentos e lojas) que herdei, o que me garante um dinheiro razoável por mês.

Por que raios, então, eu estou nessa de fazer programas??

Simples... por que sou louca por sexo.

Desde os 14 anos, quando perdi a virgindade, eu fissurada em sexo. Sempre fui atirada e, por que não dizer, uma galinha, daquelas bem safadas. Aos 16 já fazia sexo anal. Aos 17, já transava com mais de um garoto ao mesmo tempo. E aos 18 tive minha primeira relação com outra garota.

E tem coisa melhor do que se fazer o que gosta e ainda ganhar um dinheiro com isso???

Chega de detalhes por hoje... Depois eu conto mais um pouquinho...

bye bye.

3 de dez. de 2004

Início do blog da Malukete

Olá,

Bem vindo(a) ao meu Blog. Seu objetivo é única e exclusivamente compartilhar com vocês minhas experiências como Garota de Programas.

Obviamente, meu nome, local de "trabalho" e os nomes das pessoas envolvidas serão fictícios, para evitar problemas maiores para mim e para meus clientes.

Espero que gostem. Já tenho algum material preparado e irei postá-lo durante este final de semana.

Até o próximo post!!!