30 de dez. de 2010

Conto: A nova vida de Jane

Oi Pessoal

Olha só o texto que achei perdido no meu computador...

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Jane estava arrasada. Sobre a mesa de seu escritório, fotos de seu marido saindo de um motel com outra mulher.

Executiva de vendas de uma multinacional de informática, Jane não conseguia entender a traição do marido. Aos 30 anos, Jane era bonita, elegante, com um corpo de fazer inveja em muitas adolescentes e nada inibida em termos sexuais. Não que fosse totalmente liberada, mas seu marido não poderia ter queixas sobre este aspecto.

Casada a oito anos com um advogado pouco mais velho que ela, imaginava que seu casamento era uma maravilha. Construiram um patrimônio interessante mas nunca tiveram filhos, por decisão de ambos. No entanto, após assumir o cargo atual, passou a viajar com frequência, deixando o marido “livre” várias vezes por mes. A idéia de uma traição nunca havia lhe passado pela cabeça, até que uma amiga lhe avisou que havia visto o canalha com outra em um barzinho quando ela estava fora. Depois de muito cismar e começar a juntar alguns detalhes, ela contratou um detetive particular para seguir o marido. O resultado estava sobre sua mesa, em fotos muito comprometedoras.

Jane sabia, no íntimo, que seu casamento havia acabado ali. Só não tinha certeza ainda do que iria fazer com o canalha.

Estava pensando no assunto quando um de seus vendedores a chamou em seu celular. Ao atender, descobriu que um grande cliente de Belo Horizonte estava prestes a cancelar um projeto enorme por conta de uma proposta melhor entregue por outro concorrente. O vendedor estava pedido seu socorro. Jane não teve dúvidas. A mulher traída deu lugar à executiva eficiente. Chamou a secretária, pediu para ela verificar todos os vôos de Congonhas para BH. Ao verificar a disponibilidade de um vôo próximo ao meio-dia, comprou a passagem e avisou ao vendedor, que marcou uma reunião com o cliente ainda na parte da tarde.

Xingando mentalmente o concorrente, ela nem se tocou que este assunto havia-lhe tirado o marido da cabeça. Só lembrou do safado quando ligou para ele dizendo que iria para BH e que, provavelmente, só voltaria no dia seguinte. Ela não tocou no assunto das fotos, mas percebeu que ele ficou satisfeito com a notícia. O safado com certeza iria se encontrar com a amante à noite.

Pegou a bolsa com o notebook e todas as anotações do projeto do cliente e saiu para o aeroporto, levando, além da bolsa, apenas uma necessarie com artigos de higiene e uma calcinha limpa. Se fosse o caso, compraria roupas novas em BH.

A reunião foi tensa, mas Jane conseguiu reverter o quadro. Claro que precisou dar um desconto extra, mas ainda dentro de sua própria alçada. Ao final, foi redigido uma minuta provisória que seria assinada no dia seguinte.

Satisfeita, Jane resolveu relaxar. Pegou um taxi e rumou para um dos melhores shoppings de BH. Comprou algumas peças básicas de roupa para o dia seguinte (iria usar o mesmo terninho com outra blusa por baixo) e voltou para o hotel. Instalou-se no quarto e tomou uma ducha demorada, sentindo a água escorrer pelo corpo, tirando a tensão de um dia agitado. Saiu do banho, enxugou-se levemente e ficou se analisando no espelho de corpo inteiro do quarto, totalmente nua.

O que viu era agradável. Cabelos castanhos levemente cacheados, olhos castanhos claros, pela branca, com uma leve marca do biquini do verão anterior, seios fartos porém firmes, sem exageros. Barriga lisa, coxas proporcionais e os quadris um pouquinho maiores do que gostaria, mas atraente. Uma bunda proporcional, nem grande nem pequena. Por que o safado não se satisfazia com aquilo?

Tentando tirar o marido da cabeça, vestiu-se e desceu para o bar do hotel, pois estava precisando de um drink. Sentou-se numa mesinha de canto, com o copo de whisky na frente e começou a pensar na vida.

Estava tão distraída que nem viu quanto um homem parou ao seu lado e chamou-a pelo nome:

Assutada, ela olhou para quem havia lhe chamado. Era um antigo colega de faculdade, Carlos, de quem era muito amiga. Faziam vários anos que não se viam, mas ele não havia mudado muito desde então. Claro que agora ele não era mais o universitário rebelde de engenharia, mas sim um executivo de terno e gravata. Grata com a surpresa, convidou-o a sentar-se com ela. Começaram a falar de tudo e não viram a hora passar. Descobriu que ele ainda era solteiro, morava no Rio de Janeiro e estava em BH prestando consultoria para uma empresa mineira. Estava, inclusive, hospedado no mesmo hotel.

Perto das 22:00hs e já com algumas doses na cabeça, Carlos convidou-a para jantar com ele. Jane aceitou e sairam juntos para uma cantina próxima ao hotel. Foi um jantar muito agradável. Carlos tinha um bom papo e o vinho rolou farto. Jane era acostumada com o álcool, mas a mistura de whisky e vinho acabou fazendo efeito, deixando-a ligeiramente bêbada. Mas não tão bêbada a ponto de notar que Carlos a estava olhando com olhos de cobiça. Lembrou-se que nos tempos de faculdade Carlos era considerado um garanhão, mas nunca havia tido nada com ela.

De repente, Jane se tocou: se o safado do marido podia traí-la, nada a impedia de dar o troco. E seria hoje, com Carlos. Afinal, ela tinha este direito e Carlos ainda era solteiro. Sutilmente começou a levar a conversa para temas mais picantes, surtindo o efeito desejado.

Voltaram para o hotel e, já no elevador, se beijaram com volúpia, sentido a tesão crescer. Jane sentiu o membro de Carlos estufando sob a calça, ao mesmo tempo que sentia sua própria tesão subir nas alturas.

Jane levou Carlos para seu quarto. Ao fechar a porta atrás de si, sabia que estava dando um passo para uma nova vida.

Começaram a tirar as roupas um do outro. Jane desejou estar com uma lingerie mais sexy, mas Carlos simplesmente arrancou seu soutien e sua calcinha sem dar bola para nada. Deitou-a na cama e começou a explorar seu corpo, descendo do pescoço para o seios e, dali, para a barriga. Jane sabia o que viria depois. Fechou os olhos e ficou sentindo a língua de Carlos explorando sua xaninha, descendo do clitóris para a vulva e de volta. Totalmente relaxada e entregue ao prazer, sentiu o gozo chegando devagar mas intenso. Carlos, ao sentir isso, atacou com mais vontade o seu clitóris. Jane teve vontade de gritar no gozo, mas conseguiu se controlar.

Após o climax, ficou largada na cama, sentindo o corpo relaxar um pouco. Abriu os olhos e viu Carlos nu, colocando uma camisinha numa pica respeitável. Fechou novamente os olhos e deixou Carlos “se servir”. Sua pica entrou fácil, penetrando-a profundamente. Carlos começou a bombar, primeiro mais lentamente e aumentando a velocidade. Outro gozo chegou, mais intenso que o primeiro. Carlos não deu nem bola e continuou a bombar, fazendo com que o gozo se prolongasse de forma absurda, deixando Jane atordoada. Finalmente sentiu Carlos enrijecer o corpo, ao mesmo tempo em que gemia num gozo também intenso e prologado.

Carlos desabou ao seu lado, ofegante. A camisinha estava cheia de porra e o membro estava começando a ficar flácido. Jane tirou a camisinha e começou a passar a mão pela pica lambuzada. Sentiu-se tentada a meter a boca, mas achou melhor não. Perguntou se Carlos tinha outra camisinha e ele assentiu. Ela pegou a carteira dele e tirou outra. Notou que tinha ainda mais uma no estoque, o que a deixou animada.

Voltou para a cama, punhetou mais um pouco para que a pica ficasse ereta novamente e colocou a camisinha. Colocou só a primeira parte, pois o resto vestiu com a boca mesmo. Carlos gemia de prazer. Jane se orgulhava se saber fazer um boquete delicioso. Mas Jane não queria desperdiçar mais um gozo no boquete. Quando sentiu que Carlos estava em ponto de bala, subiu sobre ele e começou uma cavalgada deliciosa. Inclinando-se para a frente, esfregava os seios no peito nú de Carlos, sentindo os pelos roçarem seus mamilos. Carlos meteu a mão na bunda de Jane, começando a passar o dedo no seu cuzinho. Isso a levou a um gozo intenso. Jane deitou-se sobre o peito de Carlos, sentido o gozo percorrer seu corpo, a pica ainda dentro dela, com Carlos estocando-a para aumetar ainda mais o prazer.

Quando passou o gozo, Jane saiu de cima de Carlos e ficou de quatro, esperando aquela pica deliciosa. Carlos não se fez de rogado. Posicionou-se por trás dela e penetrou-a profundamente. Jane abraçou-se ao travesseiro, sentido ser fodida como a tempos não era pelo canalha do marido. Jane entrou numa espiral de gozos, um mais intenso do que o outro, até sentir que Carlos gozou novamente.

Desta vez ambos cairam ofegantes na cama e Jane dormiu quase que em seguida. Quando acordou, por volta das três da manhã, Carlos roncava ao seu lado, ainda com a camisinha usada pendurada na pica. Gentilmente ela retirou a camisinha usada e levou-a ao banheiro. Olhou-se no espelho e viu uma mulher satisfeita. E vingada.

Voltou para o quarto e decobriu que Carlos também havia acordado. Deitou-se ao lado dele, abraçou-o e se aninhou. O contato com seu corpo quente fez voltar em ambos o fogo de poucas horas antes. Carlos fez outro boquete maravilhoso em Jane, que a fez ver estrelas. Rapidamente pegou a última camisinha, vestiu na pica e voltou para cama. Jane já esperava com as pernas abertas, pronta para ser penetrada. Não demorou muito para gozar novamente. E novamente Carlos fez que não viu e continuou a fodê-la, como a tempos ela não era fodida por macho. Finalmente Carlos gozou, gemendo de prazer.

Jane novamente dormiu em seguida, só acordando quando o sol nasceu. Encontrou o quarto vazio, apenas com um bilhete de Carlos convidando-a para o café da manhã.

Ainda nua, Jane foi até a janela do quarto, abriu as cortinas e ficou observando o sol nascer por detrás das montanhas de BH. Um novo dia nascia. E Jane tinha certeza que uma nova vida nascia com ele.

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Espero que gostem.

Bjs da Anika

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