28 de mar. de 2005

Desculpas & Hipocrisia...

Olá Pessoal


Em primeiro lugar, quero pedir desculpas por não estar postando tão rotineiramente quanto eu queria. Existem dois motivos para isso. O primeiro é que meu micro tá dando pau a torto e a direito. Para mais na assistência do que em casa. Acho que vou ter que trocá-lo urgentemente. O segundo motivo é que não tem acontecido nada de muito interessante ultimamente, a não ser que vocês queiram que eu descreva cada transa, por mais normal que seja... Mas acho que seria muito repetitivo...


Agora, vamos ao assunto principal: Hipocrisia.

Hoje não vou falar de sexo, de surubas, de putaria... Pelo menos não diretamente.
É impressionante como as pessoas, e os homens em geral, são hipócritas no seu relacionamento, seja familiar, seja profissional. A hipocrisia campeia em nossa sociedade de uma maneira absurda.

O que me levou a fazer este comentário foi um fato que eu presenciei na sexta-feira da paixão. Como este é um dia em que, normalmente, não temos muito trabalho, resolvi visitar uma amiga. Acontece que o apartamento em que essa amiga mora fica de frente para uma pracinha, com uma igreja católica em um dos lados da mesma.

Por volta de 20:00hs, escutamos um barulho na rua e vimos que estava se aproximando da igreja uma dessas procissões da sexta-feira santa. Até por curiosidade (e para relembrar os longínquos dias da minha infância em que eu ia nessas procissões com meus pais), fomos para a sacada e ficamos olhando a procissão se aproximar.

Quando ela estava passando na rua em frente ao apartamento, reconheci um dos homens que estava carregando a imagem do Cristo morto. Era (e ainda é) um dos frequentadores mais assíduos do night club onde eu trabalhava. Eu mesma atendi o sujeito várias e várias vezes. Ele é um "respeitável" senhor, com cerca de cinquenta anos. Quem o viu naquela noite, com a cara constrita e com uma espécie de paletó religioso, não imagina o quão safado ele é com uma GP.

O cara é do tipo que quer sempre "serviço completo", não dispensa um anal e, vez por outra, gosta de usar nossos vibradores... Isso sem contar as sessões de suruba que ele já promoveu com amigos. Agora, eu o vejo ali, com a cara mais santa do mundo, ao lado da mulher (uma baleia) e do padre, fazendo cara de santo...

Sinceramente, acho que as pessoas deveriam ser menos hipócritas. Eu não sigo uma religião (até por conta da minha profissão), apesar de me considerar espiritualista. Agora, muita gente é uma coisa em público e outra completamente diferente no privado. Esse "senhor respeitável" que estou falando não tem moral nenhuma para fazer o papel de "santo" que ele estava representando na sexta-feira.

Essas coisas é que me desanimam com relação à humanidade...

Beijos.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi, Anika.

Este é um dos blogs mais interessantes que vi nos últimos tempos. É interessante ler o ponto de vista de alguém como você. Concordo com sua opinião sobre a hipocrisia na sociedade, só discordo de uma coisa (ainda que duvide que seja o que você quis dizer). Acho sim que é possível gostar de sexo e ser uma pessoa religiosa. O que eu acho inadmíssivel é prejudicar outras pessoas com ou sem sexo. Nesse caso, o sujeito que trai a mulher ou vice-versa estão errados, enquanto uma pessoa descompromissada que goste e faça o que queira não deve nada a ninguém.

Bom, é isso.

Um beijo,
Fabiano

Anika disse...

Olá Fabiano

Estou respondendo à este seu maravilho comentário em um post separado, pois ele acabou ficando muito extenso.

Beijão.

Anônimo disse...

Todo mundo faz sexo, independente da religião, senão o mundo não estaria superpopulado.

O problema é que o catolicismo proibe práticas como sodomia, aliás proibe qualquer sexo que não seja para reprodução - por isso mesmo o falecido papa chegava ao cúmulo de ser contra o uso de camisinha.

Se isso não é hipocrisia, então não sei o que pode ser.

Anika, concordo com você, quem faz putaria devia pelo menos ser homem e assumir, assim como você tem essa coragem, mostrando a cara por aí (acho ingeligente não mostrar aqui, senão ia desvirtuar a coisa).