20 de ago. de 2014

Sensações - 11

Eu querendo dormir

E ele querendo brincar

Eu viro de lado

Ele me abraça

Me morde a nuca

Acaricia meus seios

Me viro de bruços

E ele ataca minha bunda

Peço para ele parar

Ele se faz de surdo

Eu quero dormir

Ele quer me comer

Aos poucos ele me acende

devagar

Com suas mãos deliciosas

Me explorando

Boca e mãos

Me deixando excitada

Mãos e boca

Me deixando louca

Finalmente me entrego

Suas carícias me enlouquecem

Sua boca nos meus seios

Sua mão na minha gruta

Seus dedos ágeis, entram e saem

Passeiam pelo meu clitóris

Me enlouquecem

Até eu gozar

Como uma doida

Só então ele começa

Suavemente no início

Mais rápido depois

E finalmente como um animal

Meu gozo é intenso, contínuo

Saio de um orgasmo para mergulhar fundo em outro

Até ser recompensada

Com um gozo intenso

Que me preenche

Me lambuza e me afoga


E pensar que eu queria apenas dormir...

Sensações - 10

Não sei o que me embriaga mais

Seus olhos castanhos, profundos...

Seus dentes, brancos e perfeitos...

Seu sorriso, amável e matreiro ao mesmo tempo...

Ou o seu cheiro...

Não cheiro de perfume ou desodorante

Cheiro animal

De homem

De macho

Cheiro de suor

Suor de sua pele

Colada na minha

Também suada

Mas o melhor cheiro

O mais divino

É seu cheiro no sexo

Mistura de cheiros

Animal

Suor

Esperma

Tesão

Depois eu gozo como uma louca e ele quer saber por que...

Ainda mais me provocando assim.


Cheiroso!!!

28 de fev. de 2013

Copa do Mundo incentiva migração de prostitutas para São Paulo em 2014

Essa notícia eu acabei de ler no UOL:

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Copa do Mundo incentiva migração de prostitutas para São Paulo em 2014 


Sede da abertura da Copa do Mundo de 2014, São Paulo deve receber mais de 500 mil pessoas no mês do Mundial. São esperados torcedores, jornalistas, comerciantes, além das próprias seleções que disputarão o torneio. Mas a capital paulista também contará com um fluxo bem maior de profissionais de outro ramo: a prostituição. A expectativa do aumento no turismo sexual durante o evento chamou a atenção de diversas acompanhantes do interior e de fora do Estado, que se preparam para visitar e ter um período lucrativo na capital paulista no ano que vem.
A movimentação para a Copa despertou o interesse de garotas dos mais diversos estilos, sejam acompanhantes de luxo que cobram R$ 800 por programa ou meninas mais simples, que pedem R$ 50 por relação. A capixaba Brenda, por exemplo, é uma das prostitutas que já tem até flat reservado para vir com um grupo de nove garotas de Vitória, somente para o mês do Mundial. Além disso, elas planejam criar um blog em inglês para divulgar seus serviços.
"Vamos alugar três flats e contratar até motorista para buscar os clientes no hotel, se precisarem. O programa por aqui [Vitória] sai por volta de R$ 150, mas podemos cobrar até três vezes mais na Copa. A procura será absurda, mais do que em qualquer outro evento", destacou a jovem de 20 anos em entrevista por telefone.
A bauruense Juliana é outra profissional do sexo que viajará com um grupo de amigas para São Paulo durante a Copa. Mas ao contrário da capixaba, ela tem ambições bem mais simples e ainda não tem ideia de onde irá trabalhar durante os jogos.  
Juliana cobra R$ 50 reais por programa no interior, mas é obrigada a dividir os lucros com a casa em que trabalha. A acompanhante de 24 anos afirma que não terá nenhuma condição de investir em planos mirabolantes na capital do Estado e que, por isso, não vai nem procurar um local para ficar quando o torneio se aproximar.  
"Vamos chegar e ir para a [rua] Augusta mesmo. Sei que o pessoal todo vai para lá. Só não me pergunte aonde vamos dormir, isso a gente vê quando chegar. Mas já pensou se consigo sair com um jogador? Faço de tudo pra ele casar comigo e me tirar daqui! Já pensou se eu consigo?", sonhou Juliana.
  • Arquivo Folhapress
Vale lembrar que São Paulo é uma cidade acostumada a receber grandes eventos, como a Fórmula 1 e convenções internacionais. Porém, a expectativa entre as profissionais do turismo sexual é que a Copa do Mundo ultrapasse de longe qualquer um destes acontecimentos graças à maior importância e exposição dos jogos, além de acontecer ao longo de um mês, período maior do que qualquer outro evento deste porte no país.
Estudante de odontologia no Paraná, Karina também visitará São Paulo exclusivamente para a Copa do Mundo. Mas ao contrário das outras duas acompanhantes, ela já fechou um programa fixo de duas semanas com um empresário alemão que estará na cidade para o Mundial.
Experiente em viagens internacionais ao lado dos clientes, a paranaense embolsará nada menos do que R$ 10 mil para dar atendimento exclusivo ao alemão, além de ter todas as suas despesas pagas.
"Ele virá para trabalhar nas duas primeiras semanas da Copa e depois deve viajar para acompanhar a Alemanha. Só fechamos o primeiro período, por enquanto. Se não der certo o resto, ficarei em São Paulo até o fim fazendo programas, já tenho flat disponível para mim", afirmou Karina.
Mas não são apenas as acompanhantes em si que estão se preparando para a movimentação durante a Copa. Algumas das casas de prostituição mais conhecidas da capital também estão investindo em infraestrutura e buscando a contratação de profissionais que falam inglês e espanhol.
É o caso de uma casa de massagem próxima ao aeroporto de Congonhas, que irá disponibilizar até 50% a mais de garotas para a clientela durante o evento. Além disso, a casa também contará com uma limousine para buscar os interessados nos hotéis no ano que vem.
"O importante é ter uma boa comunicação com os hotéis, pois são eles que nos indicam para os hóspedes. Já temos uma boa experiência pela Fórmula 1 e Indy, mas na Copa tudo deve ser maior. Por isso, vamos selecionar várias garotas de fora de São Paulo para podermos atender a todos", ponderou o gerente da casa.
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Ah, que saudades dos bons tempos... kkkk

2 de jun. de 2011

A nova vida de Jane - 3

Jane mudou. Como mulher, não como executiva.

No trabalho, continuava a chefe eficiente e determinada. Fora do trabalho surgiu uma nova Jane.

Aquela mulher que saia do trabalho para casa e vice-versa agora frequentava barzinhos e locais da moda. Paquerava e deixava-se paquerar, sem maiores neuras. Se gostava do sujeito, investia. Se não, escolhia coisa melhor.

Virou uma caçadora. Quando saia para a noite, dificilmente terminava-a sozinha. Algumas vezes apenas “ficava”. Na maioria das vezes, a noite acabava entre quatro paredes, num motel qualquer.

Como precisava viajar constantemente, aproveitava essas ocasiões para se soltar ainda mais.

Como naquela vez em que foi participar de um congresso como palestrante.

Jane chgou no aeroporto e já tinha um assistente do evento aguardando por ela. Igor era um jovem comum, sem nada de especial. Só que tinha um charme imenso. Jane logo ficou doida por ele.

Igor levou-a até o hotel, aguardou que o check-in fosse realizado e combinou de passar para pegá-la mais tarde, para levá-la ao congresso.

Jane instalou-se, tomou um banho e arrumou-se. Por fora, a roupa de uma típica executiva. Por baixo, uma lingerie preta, sensual...

Como combinado, Igor pegou-a e levou para o congresso. Jane falou para uma grande platéia sobre os sistema que sua empresa oferecia. E Igor sempre ao seu lado, auxiliando-a em tudo.

Quando o congresso acabou, Igor levou-a ao hotel de novo. Muito insinuante, Jane convidou-o para tomar um drinque no bar do hotel. Para sua satisfação, Igor aceitou de imediato.

“Safado”, pensou Jane. “Ele já estava de olho em mim”.

Sentaram em uma mesa num canto e pediram suas bebidas. Jane foi levando a conversa para assuntos cada vez mais apimentados, o que logo surtiu o efeito desejado. Igor a beijou com tesão.

Jane pediu a conta e levou Igor para seu quarto. Entraram se beijando e tirando as roupas um do outro. Jane estava só de lingerie e Igor apenas de cuecas, com seu membro se sobressaindo. Jane foi até sua bolsa, tirou algumas camisinhas, escolheu uma saborizada e levou até Igor. Arrancou sua cueca, expondo seu membro duro de tesão.

Jane colocou a camisinha e começou a chupar, aumentando a velocidade e a pressão com os lábios.Quando sentiu que ele estava quase gozando ela parou. Tirou o soutien e a calcinha, ficando apenas com as meias 7/8. Subiu na cama e começou a cavalgar aquela pica deliciosa.

Ao mesmo tempo que controlava os movimentos, beijava o peito másculo de Igor, que gemia cada vez mais.

Mas quem gozou primeiro foi Jane... Um gozo que veio de mansinho e envolveu-a como um fogo, abrasador, fazendo-a tremer descontroladamente.

Jane cessou os movimentos e ficou parada, ainda penetrada, deitada sobre Igor. Ele gentilmente a deslizou para o lado, fazendo-a ficar pronta para um papai-e-mamãe.

Igor a penetrou com vontade. Jane, desta vez, apenas relaxou e aproveitou, enlaçando-o com suas pernas. Outro gozo chegou, tão intenso quanto o primeiro, que só terminou quando Igor também gozou, gemendo.

Igor desabou ao lado de Jane, ambos ofegantes. Jane recuperou-se primeiro. Tirou a camisinha usada de Igor e colou outra sobre seu membro lambuzado. Começou a punhetar de leve até sentir que ele estava novamente no ponto. Mais do que depressa cavalgou novamente aquela pica, sentido-a penetrar fundo.

Jane então saiu de cima de Igor e ficou de quatro para ele, que não se fez de rogado e penetrou-a profundamente. Jane agarrou-se a um travesseiro e ficou ali, sentindo a penetração levá-la a um novo gozo. Igor não deu bola e continuou a fodê-la, cada vez mais rápido, até que finalmente gozou.

Jane deixou-se cair sobre a cama e simplesmente apagou, satisfeita. Quando acordou, Igor já tinha ido embora.

Deitou-se novamente, ainda nua, dormindo profundamente até o dia seguinte, plenamente satisfeita.

Sensações - 9

Seus olhos são negros.

Como a noite sem lua.

Ávidos. Tensos. Cheios de desejos.

Desejos sendo satisfeitos.

Ele está sentado na borda da cama. Nú.

Seu membro aponta para o teto, tenso, viril.

Me aproximo. Nua, molhada.

Passo minhas pernas por suas costas

E sinto seu membro me penetrar.

Fundo. Deliciosamente fundo.

Abraço-o e encaro seus olhos.

Olhos negros e ávidos.

Suas mãos seguram minhas nádegas.

Firmes, cheias de tesão.

Ele controla os movimentos.

Sobe, até quase sair...

Desce, até o mais profundo do meu ser.

Sua boca beija, lambe, morde meus seios

E o movimento continua.

Cada vez mais tenso.

Cada vez mais rápido.

Cada vez mais delicioso.

Seus olhos se fecham.

Ouço um gemido.

Sinto ser inundada.

Meu gozo vem junto.

Tão intenso quanto.

Nossos gozos se misturam.

E escorrem por minhas coxas e as suas.

Êxtase.

Do mais puro.

27 de mai. de 2011

Sensações - 8

"Oba!!! Hoje é sexta-feira!!!”

Quem nunca disse isso?

Acho que só quem trabalha no sábado.

Sexta-feira é um dia especial.

Dia de chegar em casa e tomar aquele banho.

Ficar nua debaixo do chuveiro.

Preparando-se.

A noite promete.

Primeiro um jantar.

Depois a sobremesa.

Toda sexta-feira é igual.

Só mudam os lugares.

O jantar num restaurante qualquer.

A sobremesa naquele motel especial.

Como eu sou a sobremesa, preciso me preparar.

Primeiro um banho gostoso.

Shampoo e sabonetes especiais.

Depois creme hidratante no corpo todo.

Para ficar macia e cheirosa.

Como ele gosta.

Em seguida, aquela lingerie especial.

Preta, romântica e sensual.

Para ser arrancada com tesão

Um vestido provocante

Para ser despido com paixão

Um sapato salto dez

Para mostrar o poder de uma Femme Fatalle

Maquiagem, discreta mas sofisticada

Para acender olhares provocadores

Por fim, o perfume.

O que ele mais gosta.

Aquele que ele cheira em meu pescoço

Quando tudo o mais já está espalhado pelo quarto

O sapato, o vestido, o soutien e a calcinha

Restando apenas eu... 

Sendo comida, fodida, devorada...

Satisfazendo meu macho

25 de mar. de 2011

Lembranças - 12

Estou cansada.

Exausta.

Por que já atendi quatro clientes.

E não são nem duas da manhã.

E agora aparece o quinto.

Saco. Logo hoje que eu tô cansada.

Mas vida de puta é assim mesmo.

Ainda mais puta de inferninho.

Mas me esfoço.

Dou um sorriso, pego a chave do quarto e entro.

Tiro a roupa, mecanicamente.

Ajudo-o a se despir, também mecanicamente.

Credo, que cheiro de suor.

Em outra ocasião, eu ficaria excitada.

Cansada como estava, senti apenas nojo.

Coloco-lhe uma camisinha e deito na cama.

Se quiser, vai ter que ser papai-e-mamãe.

O cara se atira à função.

Mete de qualquer jeito, mas não reclamo.

Mas que cheiro de suor do caralho!!!

Sinto ele bombar com gosto, mas não sinto nada.

Nem tesão. Apenas nojo.

E ali, sendo penetrada, comida, fodida, me dei conta.

O nojo era comigo mesma.

Por estar ali, naquele antro.

O cara goza, gemendo, mais suado ainda.

Ele levanta-se e vai embora

E eu fiquei ali, deitada, nua.

Com nojo.

Nojo de mim mesma.

Me arrumei, peguei minha bolsa e saí.

Fui embora sem nem pegar o dinheiro da noite.

Minha última noite no inferninho.

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Depois que escrevi sobre o inferninho que trabalhei (post abaixo), resolvi mostrar como foi minha saída.

Depois deste episódio eu fiquei três meses sem fazer nenhum tipo de programa. Foi uma quarentena auto-imposta, para recolocar minha cabeça no lugar e voltar a pensar, não a reagir com a buceta. Sim, por que não é só o homem que pensa só com a cabeça de baixo. As mulheres também podem sofrer do mesmo mau...

23 de mar. de 2011

Inferninho

Você sabe o que é um “inferninho”? É uma casa, ou um bar, em que garotas de programa atendem a vários clientes num dia ou noite. Alias, para quem trabalha num inferninho, ser chamada de garota de programas é um elogio... O mais comum é chamarem de puta mesmo.

Pois é... Eu já trabalhei num desses. “Mas como??? Uma garota bonita, inteligente, sem preocupações financeira?? Uma puta??? Não pode ser, deve haver algum engano!!!!”

Não. Não tem. Eu era uma puta. E puta de inferninho.

Vou dizer apenas que era em São Paulo. E que isso já aconteceu a alguns anos...

E por que eu trabalhava lá, se eu não tinha necessidades financeiras? Simplesmente por que eu era, na época, viciada em sexo. E qual a melhor forma de satisfazer este vício? Pois é...

Por ser um inferninho, eu atendia todo tipo de cliente. Desde o tiozinho que pintava o cabelo e funcionava na base de viagra (se achando o rei da cocada preta) até rapazotes que mal haviam saído das fraldas. Desde o superdotado (sim, isso existe!!!!) até o famoso “pau de japonês”. Desde ricos que gostam do lado marginal da cidade até os pobres que não conseguem sair desde mesmo lado.

O local onde trabalhei (já foi até demolido) ficava em uma rua próxima ao início da Brigadeiro Luiz Antônio, no centro velho. Apesar disso era uma rua tranquila, ainda não dominada pelos viciados em crack. Numa primeira vista, era apenas um boteco normal, com uma mesa de sinuca e várias mesas para o pessoal da cerveja. Indo em direção ao fundo do bar, escondido por um espécie de biombo, uma porta levava à uma escada para o andar superior, onde funcionava o inferninho. Este era constituído por um salão com poltronas velhas, algumas rasgadas, com um balcão em uma parede onde o dono controlava o movimento e vendia bebidas. Na parede oposta, uma porta de vai-e-vem levava aos quartos, três de um lado e quatro de outro. A quarta porta de um dos lados era o único banheiro do local. No salão a gente ficava aguardando os clientes, sempre em trajes mínimos ou sumários. No local trabalhavam ao menos quatro mulheres em cada noite, com o time sendo reforçado de quinta a sábado com meninas que faziam programas avulsos nos outros dias. Os quartos eram minúsculos, com espaço apenas para uma cama, um pequeno criado-mudo onde guardávamos camisinhas, lubricantes etc e uma cadeira. Pelo menos o dono do inferninho trocava os lençóis todas as noites, mas era invariável que, à partir do segundo programa, o mesmo já ficasse melado ou com manchas de sujeira. Além disso, o quarto ficava impregnado de com um odor que chamo de “cheiro de sexo”, uma mistura de suor, esperma, fluídos corporais, lubrificante íntimo etc. Banheiro, como eu disse, só o corredor e era até relativamente limpo para os padrões do local. Quer dizer, banheiro nenhum aguenta limpo após às duas da manhã num local desses.

Os clientes tratavam diretamente com o dono do local o tipo de programa e de mulher que eles gostariam. Sim, por que tinha cliente chato. Tinha aquele que só queria negras. Outro não queria magras e quanto maior a bunda melhor. Tinha o “panela velha”, apelidado assim por que sempre queria uma com mais de 40 anos... Mas a grande maioria pedia qualquer uma mesmo.

Como falei acima, a clientela era eclética. Como o programa era relativamente barato para a época (nem sei quanto daria hoje), dava de tudo. Camelôs, operários e trabalhadores braçais eram constantes, vindo se “aliviar” depois de um dia de trabalho. Mas também aparecia, vez ou outra, um cara mais endinheirado. Eu gostava de atender aos primeiros mas não muito os do segundo grupo. Explico: normalmente o operário era um cara relativamente jovem, solteiro e com todo o gás. Chegava, te levava pro quarto, te dava uma BOA comida e ia embora em seguida, deixando a vaga para o próximo. Já os do segundo grupo (os endinheirados) eram cheios de fricote. Normalmente tiozinhos de cabelos tingido, se sentindo os donos do pedaço e sem fôlego algum, querendo fazer o serviço de um adolescente de 17 anos mas com um pau de 60. Mal davam para o gasto, quanto mais para me satisfazer. Se o cara entrava bêbado ou arrumasse confusão, tinhamos o “Montanha” para nos ajudar. Montanha era o nosso leão-de-chácara. O braço do sujeito era do tamanho da minha coxa. Mais de uma vez eu vi o Montanha levantando um cliente do chão para expulsar ele do local por algum motivo. Dois anos depois que parei de trabalhar no local fiquei sabendo que um cliente mais esquentado, que tinha sido expulso, voltou e atirou no Montanha. Por sorte o tiro pegou no seu ombro esquerdo. No entanto, vários ossos foram quebrados e ele quase perdeu o braço por isso.

A rotatividade de clientes era alta. Numa noite calma eu atendia de quatro a cinco clientes. Num final de semana chegava brincando a 10, 12 clientes. Tinha noites que eu chegava por volta das 19:00hs e saia só com o sol raiando. Os meus programas eram sempre com camisinha, mas eu tinha colegas que dispensavam para poder cobrar mais dos clientes. Assim, eu era a única que não pegava uma DST a cada mês.

Trabalhei na casa vários meses, numa época em que me deixei levar pela putaria da mais baixa. Quando eu comecei a fazer programas, eu era extremamente seletiva. No entanto, quanto mais programas eu fazia, mais eu queria fazer. Deixei de ser tão seletiva e baixei os preços, passando a atender qualquer um que me ligava. Como terceiro passo ladeira abaixo, comecei a bater ponto na rua, numa esquina de uma praça. Foi nessa esquina que conheci a garota que me levou até o inferninho, por onde um fiquei chafurdando quase um ano, trabalhando de segunda à sábado, sem descanso. Aos poucos fui recobrando minha consciência e que não deveria ficar ali. Aí comecei a subir a ladeira de novo. O processo todo de descida da ladeira, do primeiro programa até começar no inferninho, foi de apenas uns seis meses, não mais do que isso. O primeiro passo (e o mais difícil) foi justamente abandonar o local. Na realidade eu não abandonei. Simplesmente saí do inferninho para outro local, mas com um ambiente muito mais sofisticado e rentável, com uma rotatividade de clientes muito menor, mas com ganhos maiores. Dali eu saí para o meu modelo inicial de programa, ou seja, atendimento avulso e altamente seletivo. Inclusive saí de São Paulo para abandonar de vez aquele estilo de vida.

Tudo isso que estou contando aconteceu bem antes de eu escrever no blog. Se vocês tiverem curiosidade, voltem às primeiras postagens e deliciem-se com causos contados lá.

31 de dez. de 2010

Conto: A nova vida de Jane - 2

Oi pessoal,

Aqui está a continuação do conto publicado ontem:

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Depois daquele nascer do sol em BH, Jane mudou. Não a executiva, que continuou a mesma. Mudou a pessoa.

Ao tomar aquele “banho de sol nascente”, totalmente nua na janela do hotel, sem se incomodar com o que outras possíveis pessoas estivessem pensando, Jane renasceu como mulher. Deixou de lado a esposa que aturava as farras do marido e resolveu dar a volta por cima.

Antes, porém, o dever chamava. Tomou um banho demorado, sentindo a água no corpo. Passou uma colônia refrescante que sempre trazia no estojo, vestiu-se e desceu para o café da manhã. Carlos já a esperava no restaurante. Nem ela, nem ele, tocaram na noite de sexo selvagem que tiveram. Carlos era muito discreto e Jane tinha total confiança sua discrição. Despediram-se como dois executivos, trocando os respectivos cartões de visita. Antes de sair, Jane fez Carlos prometer que iria lhe ligar se fosse à São Paulo.

Os trâmites burocráticos da assinatura do contrato foram cumpridos sem maiores delongas e Jane voltou, logo após ao meio-dia, para São Paulo.

No avião ela tomou uma decisão. Chegou na empresa e chamou o advogado da assessoria jurídica. Entregou para ele o contrato assinado e aproveitou para falar sobre o seu possível divórcio. Mostrou a ele as fotos e questionou como ficaria isso num processo. O advogado concordou em entrar com a papelada do divórcio o mais rápido possível. Jane sabia que poderia confiar nele.

Saiu do escritório e voltou para seu apartamento. O safado ainda não havia chegado. Jane serviu-se de uma dose de whisky, sentou no sofá e ficou esperando.

Quando seu marido chegou em casa, ela foi direto ao assunto, sem escândalos e sem baixarias, como uma boa executiva. Simplesmente comunicou que já sabia de tudo, mostrou as fotos, disse que não se considerava mais casada e solicitou que ele saisse do apartamento. Calado e sem ter como se defender ante às provas, ele concordou. Foi ao quarto, pegou algumas roupas e colocou numa sacola de viagem. Quando ele fechou a porta do apartamento atrás de si, Jane desmoronou e fez o que qualquer mulher faria em seu lugar. Sentou no chão e chorou...

No dia seguinte, a única pessoa que notou alguma coisa foi sua secretária. Ainda assim por que precisou carregar na maquiagem por conta da choradeira. No entanto, prática com sempre, Jane não se deixou abater. Tocou o dia normalmente, como se nada tivesse acontecido.

Quando chegou a noite, ela continuou trabalhando. Todo mundo saiu do escritório, menos ela. Por fim, perto das 22:00hs, ela resolveu encarar o fato de ir para casa vazia.

No caminho de casa, ao passar pela região de Moema, viu os barzinhos com um bom movimento. Resolveu tomar um drink antes de ir para casa.

Encontrou um que estava relativamente movimentado, estacionou o carro e entrou. Sentou-se numa mesa e pediu um coquetel. Ficou um tempo ali, só olhando o movimento. Muitos casais estavam nas mesas, mas a paquera rolava solta entre os não agrupados. Não demorou muito um rapaz, de seus 25 anos, ficou olhando para ela. Jane desviou o olhar, até meio envergonhada. Com o rabo do olho, notou que o rapaz continuava a observá-la. Jane começou a se sentir desconfortável até que a ficha caiu: ela era uma mulher livre, renascida nua no sol nascente. Então pensou consigo mesma: “Foda-se. Se rolar, rolou...”

Na próxima olhada ela correspondeu o olhar do rapaz com um sorriso. Encorajado, ele se aproximou e, muito educadamente, pediu permissão para se sentar com ela. Papo vai, papo vem, ela se descobriu diante de um estudante da FGV, de 23 anos, loiro, olhos azuis profundos, vindo do interior do Paraná. Marcos era seu nome. Sem ser nem feio nem bonito e com um corpo enxuto, Jane começou a se interessar. Obviamente ele estava a fim de uma boa transa naquela noite e estava querendo caçar uma mulher fácil. Jane resolveu engolir a isca. Ou era isso ou uma noite solitária em seu apartamento. Como ela mesmo disse para si mesma, “foda-se...”

Depois de mais alguns drinks, Marcos se sentou a seu lado. Primeiro pegou em sua mão. Depois deu-lhe um selinho. Por fim, o beijo foi intenso. Nessas alturas Jane sabia que iria acabar a noite num motel.

Marcos convidou-a para sair dali. Seu carro estava estacionado a poucos metros do barzinho (sortudo). Ele queria que eu pagasse um boquete para ele ali, mas Jane recusou. Disse que se ele me levasse para um local sossegado, ela pagaria muito mais do que um boquete...

Seduzido pela expectativa, Marcos não pensou duas vezes, arrancando logo o carro. A caminho do Motel, jane pediu para ele parar em uma farmácia. Comprou camisinhas saborizadas e gel lubrificante. Isso deixou Marcos doido.

No caminho para o motel, Jane começou a passar a mão na pica de Marcos, ainda por cima da calça. Estava quase estourando de tesão.

No motel, pediu para tomar um banho primeiro, para ficar à vontade. Tirou a roupa sem a maior cerimônia e entrou na ducha. Tomou um banho demorado, sentindo a água em cada célula de seu corpo cheio de tesão. Saiu da ducha e encontrou Marcos olhando para ela, ainda vestido e com cara de embasbacado. Totalmente nua e ainda molhada, Jane começou tirando a camisa dele. Afroxou o cinto e desabotou a caça, arriando-a ao seus pés. O volume sob a cueca deixou-a fervendo. Foi até a bolsa e pegou uma camisinha sabor menta. Terminou de tirar toda a roupa de Marcos, revelando uma pica grossa e farta. Já antevendo o gozo de ser penetrada por aquela tora, fez ele deitar na cama e colocou a camisinha, iniciando o boquete imediatamente. Marcos gemia de prazer ao ter seu membro sugado e lambido com vontade. Quando parecia que ele iria gozar, Jane subiu sobre ele, cavalgando-o lentamente, sentido ser penetrada por aquela tora. Controlando os movimentos, Jane logo chegou a um orgasmo intenso. Como Marcos ainda não havia gozado, ela deitou ao lado dele e deixou-se ser penetrada. Marcos veio como um cavalo no cio, penetrando-a profundamente e de modo selvagem, puxando seus cabelos e mordendo seu pescoço. A pegada foi tão forte que Jane logo gozou novamente, sem muita dificuldade. Delicadamente pediu para Marcos sair de cima e ficou de quatro. Abraçou um travesseiro e pediu para ele penetrá-la por trás. Ele não se fez de rogado, penetrando-a enquanto puxava seus cabelos como um caubói puxa a crina de um cavalo num rodeio. Desta vez Jane gritou. De dor, de prazer, de tesão e de se saber mulher.

Quando Marcos finalmente gozou, os dois cairam ofegantes na cama. Depois de se recuperar um pouco, Jane não titubeou. Pegou outra camisinha, punhetou de leva até sentir o membro de Marcos reagir. Colocou uma nova, sabor morango e começou outro boquete.

Ao sentir que Marcos estava novamente em ponto de bala, pegou o tubo de lubrificante, passou bastante na pica e depois em seu próprio cuzinho. Marcos entendeu logo e começou a massagear com um dedo, depois dois. Por fim, sentido que seu ânus estava relaxado, começou a penetrar Jane. Apesar de nunca ter gostado muito de fazer anal com o safado do seu marido, com Marcos foi diferente, muito diferente e muito mais gostoso. Tanto que, pela primeira vez, ela gozou em um anal. Um gozo diferente, mais primal. Deixou Marcos gozar novamente e caiu na cama, cansada e satisfeita.

Para sua surpresa, foi acordada por Marcos, que passava as mãos por todo o seu corpo. Aquilo fez com que ela acordasse de imediato. Marcos começou então a explorar sua xana com a língua, fazendo-a despertar por completo para mais uma rodada de sexo, que começou novamente com um tremendo gozo guiado pela língua dele. Ao vê-la gozando, Marcos imediatamente colocou uma camisinha e penetrou-a com vontade, quase violento. Jane sentiu seus cabelos sendo puxados para trás, expondo o pescoço às mordidas. Tudo isso levou-a ao gozo mais intenso de toda a noite.

Quando tudo acabou, ela estava com o corpo deliciosamente dolorido e cansado. Marcos deixou-a onde seu carro estava estacionado e Jane finalmente voltou para casa. Nem notou que estava sozinha. Dormiu feliz.

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Espero que gostem!!!!

Bjs da Anika