Estou exausta.
São 4:20hs da madrugada.
Acabei o meu segundo programa da noite.
Programa duplo. Por isso estou cansada.
No quarto do hotel, dois irmãos ferrados no sono.
Sono de bebida, viagra e sexo. Quatro horas de muito sexo.
Adoro um programa duplo. Só que cansa.
Saio do hotel discretamente. O recepcionista só me dá uma piscadela.
Ele sabe que vai ganhar uma comissão pela indicação do programa.
Olho para a rua e me lembro que tive que deixar o carro a três quadras do hotel.
Respiro fundo e vou em sua direção.
Decidida. Nariz empinado.
Só que minhas roupas me denunciam.
Blusa curta e decotada, revelando seios generosos.
Mini-saia revelando pernas compridas e deliciosas, envoltas em uma meia arrastão.
Sandália de salto alto, para me deixar ainda mais poderosa.
Mas a cidade está calma. Nenhuma pessoa na rua.
Estou quase chegando ao carro.
Passo em frente a um prédio em construção.
"Ah, se essa puta me desse..."
Ouvi claramente. E era comigo, pois não tinha mais ninguém na rua.
E a única puta ali era eu.
Evidentemente.
Paro e olho em volta. Por trás da cerca da construção está o vigia, me olhando.
Olhando não. Me comendo com os olhos.
Vou até a cerca e encaro ele.
50 anos? Parece que sim. Homem rude, barba por fazer, suado.
O cansaço desaparece como que por encanto. Estou acesa de novo.
Ele se intimida.
"Ei dona... eu tava brincando..."
Sei... brincando uma ova!!!! Não com aquele olhar faminto.
Ele estava era com medo do preço. Evidente.
"Quanto você tem aí para me pagar?", perguntei.
Ele arregalou os olhos e gaguejou...
"Eu??? Não tenho nada. Estou duro. Só o dinheiro da condução amanhã de manhã..."
Era só o que me faltava. Me aborda, pede um programa e não tem como pagar...
Olho para cima. O prédio deve ter uns 15 andares. Escritórios. Ainda só no esqueleto e poucas paredes.
"Tem como você me levar lá no último andar?", perguntei.
Ele me olhou surpreso.
"Claro. Tem o elevador dos peões..."
"Então me leva lá em cima que eu te dou. De graça!!!"
"Sério?"
É claro, seu mané. Eu já to pegando fogo, já enchi a bolsa de dinheiro... não custa fazer uma caridade.
Caridade, vírgula. Eu já sei de antemão que irei gozar como uma louca.
Ele abre o portão, me deixa entrar e tranca-o novamente.
Caminhamos pela obra até um elevador de serviço nos fundos do prédio. Ele abre, me deixa entrar e sobe em seguida.
O elevador sobe, sacolejando. E meu tesão subindo junto.
No último andar, apenas o esqueleto da obra.
Alguns montes de tijolos, latas, madeira espalhada.
E uma pilha de sacas de cimento.
Sento na pilha de cimento, tiro a meia e a calcinha, puxo a saia para cima.
Abro a blusa para revelar meus seios.
Ele cai de boca neles, chupando sem piedade.
Suas mãos são ásperas, calosas.
Seu cheiro de suor me enlouquece.
Sua barba arranha minha pele.
Abro o ziper de sua calça e puxo uma pica de bom tamanho.
Coloco uma camisinha e mando ele se servir.
Sorte que eu sou puta.
E ele é um grosso.
Por isso aceitei o programa. Adoro homens assim. Rudes. Grossos. Machos.
Meteu sem piedade, até o fundo do meu ser.
Suas mãos calosas seguram minha bunda enquanto bomba dentro de mim.
Meu gozo vem rápido, intenso, avassalador.
Eu gemo e tremo de tesão, sem que ele me largue ou pare de bombar.
E logo vem outro gozo, mais intenso ainda.
Até que ele começa a gemer e estocar com mais força.
Sinto seu gozo, profundo. Sua pica estocando minhas entranhas.
Ele geme e me aperta com força, saboreando aquele gozo gratuíto.
O cheiro de suor mistura-se com o de sexo, cimento e gozo.
Finalmente ele me larga, revelando a camisinha cheia de seu leite.
O membro já flácido.
Me arrumo da melhor maneira possível. Nem coloco a meia.
Estou toda suja. O cimento grudando no meu suor.
Ele me leva até embaixo e abre o portão. Nem me agradece.
Grosso.
Vou para casa.
Mais exausta ainda. E imunda.
São 05:00hs e o dia está amanhecendo.